Mente Criminosa é um filme que poderia ser classificado como ficção científica. O agente Bill Pope (Ryan Reynolds) estava negociando um perigoso segredo militar, mas acaba sendo assassinado por um terrorista que queria se apossar do segredo para dar vazão ao seu ímpeto de destruição. O chefe de Bill (Gary Oldman), outro insensível, quer saber o que aconteceu com a operação e contrata um neurocirurgião para implantar o cérebro de Bill em Jericó (Kevin Costner), um presidiário embrutecido que tinha deficiências cerebrais.
O transplante de órgãos recebidos de falecidos não é bem aceito pela biologia humana, pela rejeição dos tecidos e, muito provavelmente, por reter a alma do doador ao receptor. No caso, o transplante de células cerebrais criou uma simbiose interativa entre Bill e Jericó, a tal ponto que Jericó tinha percepção da vida interior de Bill, como se o espírito de Bill tivesse tomado posse do corpo de Jericó.
A ação se alterna com momentos de lentidão, dando ensejo ao entendimento da trama. No entanto, tal cirurgia cerebral é impraticável e está fora da realidade. No futuro, com a evolução espiritual da humanidade, será possível que pesquisadores sérios e conhecedores das leis da Criação possam ter acesso aos arquivos de matéria invisível aos olhos terrenos, e com as informações e imagens recebidas, possam desvendar crimes e outros acontecimentos importantes.