O filme Independence Day 2 é uma verdadeira fanfarronice cinematográfica. A trama se passa vinte anos depois do ataque alienígena que quase dizimou a humanidade no filme anterior lançado em 1996. Os terráqueos voltam a enfrentar o ataque furioso dos extraterrestres na sequência do longa de Roland Emmerich, que teve muito lucro. No século 21 precisamos de uma nova arte, bela e enobrecedora que explique a vida natural e real, sem essa criação de monstros esdrúxulos, tecnologicamente mais desenvolvidos que a indolente humanidade da Terra.
Como seriam os povos extraterrestres? Com certeza teriam a forma humana. Mas no filme são apresentados monstros nojentos que, mesmo sem disporem de mãos, enfrentam os humanos como num jogo eletrônico, pilotando espaçonaves fabulosas, enormes, construídas por eles e que ao invadirem o espaço da Terra provocam a destruição de tudo. A humanidade deveria sempre estar unida visando o bem, não apenas durante as ameaças.
O mundo se acha em convulsão econômica e ambiental, o que dificulta a visão clara e compreensão lógica da vida. Domina o superficialismo crescente que embota a capacidade de discernir, tanto da minoria rica como da maioria pobre. Falta um alvo comum de paz, progresso e evolução para preencher o vazio sem propósito, em que o viver das novas gerações vai se transformando. As pessoas estão vivas, mas agem como robôs. Uma inquietação começa a despontar. Mais e mais pessoas começam a procurar respostas. Uma nova era de progresso requer um novo saber que nos posicione em relação à transitoriedade da vida na matéria, orientando para que, com lucidez, alcancemos o potencial máximo da humanidade através de realizações benéficas e duradouras.