A fada Malévola zelava pela ordem natural que deveria manter a harmonia entre o espiritual, o enteal e o material, onde os seres deveriam se desenvolver. O egoísmo e a maldade romperam o equilíbrio. O ser humano se foi afastando da natureza e seus entes. Tendo recebido um reino de paz e beleza para evoluir e viver em harmonia com todas as criaturas, os humanos se acorrentaram ao mundo material deixando de ouvir a voz do espírito.
Em seu afã de adquirir poder e riqueza cortaram a ligação com a entealidade e com o mundo espiritual. Malévola percebia que o ser humano vivia num mundo áspero, de ódios e vinganças, sem espaço para o amor verdadeiro.
Agora a reciprocidade atua a plena força. A entealidade traz de volta as consequências do que os humanos semearam com a sua avidez destruindo a natureza e a paz; evidentemente não se trata de uma coisa bonita de se ver. A paz e o progresso real somente poderão ressurgir quando os humanos restabelecerem as pontes que os ligam com a natureza e seus entes. Os humanos religados com a natureza e seus entes, e ao mundo espiritual; esse era o alvo de Malévola. Esse também deveria ser o alvo de toda a humanidade para colher beleza, progresso e alegria.