
O filme
O mestre dos gênios apresenta uma espécie de biografia do famoso editor de livros Max Perkins, interpretado por Colin Firth, que descobriu grandes autores da literatura como F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway e Thomas Wolfe. É interessante lembrar que Tom Wolfe, vivido na tela pelo ator Jude Law, foi um escritor talentoso e contemporâneo de Oscar Ernest Bernhardt, autor alemão mais conhecido pelo seu psudônimo Abdruschin, mas que não conseguiu dirigir o foco para a busca da Luz da Verdade. Ele tinha a capacitação de ver e sentir as coisas da vida e passá-las para o papel, tentando encontrar frases com estilo poético que pudessem sintetizar sua visão e lampejos intuitivos.
Viveu numa época em que as pessoas tinham tempo para ler, pois a principal distração ainda era o rádio. Com tristeza, Wolfe viu pelas ruas de New York filas de desempregados buscando por uma refeição gratuita. Viu a miséria gerada com a crise de 1929, mas não compreendia a causa, nem buscou na espiritualidade respostas para a miséria e sofrimentos. O filme recria com maestria o cenário da época sofrida da humanidade, que culminou com a Segunda Grande Guerra com milhões de vítimas.
Ele teve no experiente editor Max Perkins, um orientador que o ajudou a fazer modificações importantes para tornar seu primeiro livro, intitulado Look homeward, angel - um romance sobre os anos de formação e amadurecimento de um jovem, inspirado na própria vida do autor - um grande sucesso.
Com o tempo, seu temperamento grosseiro foi se tornando dominante e Wolfe começou a demonstrar arrogância com as pessoas que o ajudaram, passando a levar uma vida desregrada, entregando-se aos pendores como bebidas, cigarro e noitadas. Vitimado por uma grave doença no cérebro, sua vida e promissora carreira foram drasticamente abreviadas sem ter compreendido a razão de estar vivo na Terra naquela época tão significativa para o futuro da humanidade.