Estamos enfrentando a grande aspereza. A generosidade e bondade genuínas estão em extinção e precisam ser resgatadas. Houve um tempo em que todas as pessoas eram espontaneamente prestativas, sempre prontas a ajudar onde fosse necessário. Sempre havia uma conversa boa, uma palavra amiga para ser dita.
Hoje, só raramente encontramos esse tipo de atitude na vida turbulenta sem tempo para nada. Os smartphones estão crescentemente absorvendo as atenções de forma acelerada e superficial, fragmentando tudo, sem que as pessoas dediquem tempo para reflexões intuitivas.
Diante da fragmentação geral, bem pouco restou do sentimento coeso na busca da melhora da espécie humana. Com a ausência das pessoas prestativas, a vida se transformou numa impiedosa arena de luta e desprezível frieza, na qual causar danos a outros para satisfazer as próprias cobiças não incomoda mais, porque a consciência e a intuição estão adormecidas.