No filme
Vida, do diretor sueco Daniel Espinosa, seis cientistas de diferentes nacionalidades e boa formação viajam para Marte, "financiados" pela Sony Pictures, para examinar amostras coletadas no solo daquele planeta e descobrem uma forma de vida unicelular, fazendo grande alarde. Era de se esperar que fossem pesquisar a vida em sua profundidade, mas o enredo se atém a uma ficção sem verossimilhança, isto é, sem a mínima possibilidade de se aproximar da realidade, enquanto permanece a ignorância a respeito da origem da vida. A humanidade não consegue resolver os problemas que criou na Terra, mas perde tempo e recursos valiosos com pesquisas inúteis onde a lei da gravidade e outros fatores impedem a sustentabilidade da vida humana.
O curioso Hugh (Ariyon Bakare) descuidadamente cutuca a "coisa" com o dedo e o astronauta interpretado por Ryan Reynolds perde a lucidez e se expõe, desrespeitando os protocolos de segurança. Aí começa a confusa desgraceira que vai culminar com uma "prenda" maléfica para os habitantes da Terra. Um outro astronauta, vivido por Jack Gyllenhaal, diz que não se importa se não voltar mais para a Terra com seus oito bilhões de terráqueos que só causaram sofrimentos e misérias no planeta onde deveria haver paz e felicidade. A humanidade necessita de filmes que além de agradar e divertir clarifiquem o espírito com simplicidade e naturalidade, promovendo bom senso e iniciativa, impedindo o apagão espiritual e mental, pondo em relevo a essência dos valores humanos.