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Mulher Maravilha

Benedicto Ismael C. Dutra
07/06/2017



O grande poder da feminilidade e a generosidade da mulher são temas abordados no filme Mulher Maravilha. São qualidades que merecem atenção especialmente no momento atual, uma vez que se sobressaem no mundo a perfídia e a aspereza que tomaram conta de tudo, transformando num inferno na Terra a vida que deveria ser paradisíaca e para a qual os seres humanos foram ricamente capacitados juntamente com a sua liberdade de resolução, atrelada à responsabilidade de colher o que semearem, embelezando ou destruindo e emporcalhando tudo.  
 
Na trama, dá para perceber algumas das causas que arrastaram a humanidade para a beira do abismo. A semente espiritual necessitava de um ambiente apropriado para desenvolver os seus talentos e se transformar em ser humano. Para isso foi ofertada a Terra com as condições necessárias onde o espírito teria a oportunidade de se desenvolver em algumas reencarnações revestido pela alma e um corpo terreno, o necessário revestimento material transitório, dotado de cérebro para as vivências na matéria terrestre. O cérebro deveria se ajustar aos ditames do espírito, que teria de tomar essa decisão livremente por si entre o bem e o mal. 
 
No entanto, o ser humano perdeu a visão do significado e propósito da vida; enveredou pelo lado material como se vivesse uma única vez, esquecendo-se da alma que precisa e deve atuar de forma beneficiadora com a colaboração do cérebro que, apartado da alma, se torna dominante devido à sua restrição egoística, agindo com astúcia para acobertar a sua cobiça e desconfiança. 
 
O homem vai tendendo a ser como as máquinas de inteligência artificial sem alma, reduzindo a si mesmo e a sua dimensão humana. O cérebro, deixado sem controle, nega-se a ser o instrumento a serviço do querer da alma consciente, que hoje se encontra algemada e precisa ser despertada para atuação consciente, como bem o demonstram os personagens: General Ludendorff (Danny Huston), um militar desalmado, e Sir Patrick Morgan (David Thewlis), um servidor das trevas, disfarçado como se fosse um enteal integrante da mitologia grega, que com frieza e destituído do verdadeiro Amor quer a ruína do ser humano.
 
Somente a lança sagrada é a arma para derrotar as trevas que se opuseram à Luz da Verdade induzindo os humanos ao erro através de suas fraquezas como a vaidade e a cobiça. Mas a mitologia eivada de erros ficou mais confusa ainda no filme, confundindo Zeus, um enteal, servo do Criador, como a origem da Força.

Para resgatar o saber perdido das causas do extravio da humanidade, Roselis von Sass escreveu O Livro do Juízo Final http://www.graal.org.br/livro.php?id=130 .
 



Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012...e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” ,“A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin - Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7
Comentários:


Sergio Levy (consulsergiolevy@gmail.com) comentou em 07/06/2017 - 20:06:10

Magnífico artigo que merecia ser publicado em todas as mídias!
Parabéns !


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