O espírito deve ser ativo e vigilante; sua vontade deve ser o leme que dá direção à vida do ser humano encarnado, mas a indolência é o grande inimigo que põe o espírito para dormir enquanto o raciocínio vai assumindo o domínio.
Muito teve de lutar Jesus para combater esse mal que leva os seres humanos a desperdiçarem o precioso tempo recebido com a ressurreição, isto é, a oportunidade dada pelas reencarnações. A indolência levou muitos seres humanos a acreditar na antinatural ressurreição da carne após o corpo ser abandonado pela alma. A indolência os fez esquecer as leis da Criação, inclusive a lei da reciprocidade que traz para cada pessoa a colheita de tudo o que semeou na vida. Assim formaram-se antagonismos e conflitos, os preconceitos e as teorias socialistas, o comodismo e a preguiça de estudar e compreender a vida por esforço próprio, analisando tudo com o espírito através da reflexão intuitiva.
Agora a incompreensão sobre a vida se expande pela Terra, onde o raciocínio procura todos os meios para impedir o despertar do espírito para a vida real, para a evolução através do saber e atividades nobres e beneficiadoras, transformando a Terra num vale de lágrimas, sem paz e sem amor. Aproxima-se a grande colheita de tudo que foi semeado, e com ela a limpeza e o chamado para a nova vida, para aqueles que em seu coração desejarem ardentemente seguir a Vontade de Deus.