Muitos seres humanos acabaram se afastando dos ensinamentos religiosos por não encontrarem neles a necessária lógica e coerência indispensáveis na explicação da Criação e seu desenvolvimento. Jesus sempre aludia ao Filho do Homem na terceira pessoa do singular. Bem diferente da sua defesa, na primeira pessoa, em relação à acusação de blasfêmia, quando disse textualmente diante dos judeus: “Afirmei que sou o Filho de Deus”
(Jo10:36).
“Aquele que acredita no Filho de Deus e em suas palavras, tendo-as vivificado dentro de si, isto é, trazendo-as dentro de si na correta interpretação e agindo de acordo, evidentemente não precisa esperar pelo prometido Filho do Homem, pois este não lhe pode trazer outra coisa senão o mesmo que o Filho de Deus já trouxe. Pressupõe-se aí, no entanto, que haja compreendido realmente as palavras do Filho de Deus e que não se agarre obstinadamente a tradições errôneas. Caso se tenha apegado em qualquer parte a erros, não poderá concluir sua escalada, até obter o esclarecimento que ficou reservado ao Filho do Homem, porque o limitado espírito humano, por si, não é capaz de se livrar do cipoal que envolve agora espessamente a Verdade.” (Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal, O Filho do Homem, obra de Abdruschin).