Você está satisfeito com o que está ensinando?
Você está satisfeito com o que está aprendendo?
Você está satisfeito com o que seus filhos estão aprendendo na Escola?
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Atualmente no planeta o analfabetismo atinge cerca de 759 milhões de adultos. Mais de 140 milhões de crianças e jovens continuam fora da escola sem a oportunidade de estudar. Não basta alfabetizar é necessário fazê-los apreciar a leitura.
Eles precisam se empolgar com a vida e aprender de tudo, principiando pelas coisas mais simples que diretamente o atingem, seguindo o princípio do atendimento das necessidades humanas estudadas por Maslow, avançando sempre para que não fiquem estagnados e acomodados no atendimento das necessidades mais elementares, mas sim que busquem o aprimoramento da espécie humana como meta prioritária de tudo o que fazemos, aprendendo sobre o corpo humano e a conservação da saúde, sobre a alimentação, sobre a serenidade da mente e o controle dos pensamentos negativos.
A educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade.
O ensino é uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizada pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes, geralmente em locais conhecidos como escolas, mas deve ser feito de modo vivo, que desperte interesse, que tenha utilidade pratica alem de contribuir para o desenvolvimento das inteligências.
O ensino pode ser praticado de diferentes formas. As principais são: o ensino formal, o ensino informal. O ensino formal é aquele praticado pelas instituições de ensino, com respaldo de conteúdo, forma, certificação, profissionais de ensino.
Relatório da Unesco
O relatório da Unesco aponta que, apesar da melhora apresentada entre 1999 e 2007, o índice de repetência no ensino fundamental brasileiro (18,7%) é o mais elevado na América Latina e fica expressivamente acima da média mundial (2,9%). Nesse período iniciou-se uma ação governamental mais firme e muitas coisas foram feitas. No entanto, com índices de repetência e abandono da escola entre os mais elevados da América Latina, a educação no Brasil exige medidas apropriadas, pois ainda permanecemos com qualidade de ensino muito baixa, e não raro com despreparo dos profissionais da Educação.
O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Cerca de 13,8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro ano no ensino básico. Neste quesito, o País só fica à frente da Nicarágua (26,2%) na América Latina e, mais uma vez, bem acima da média mundial (2,2%).
Na avaliação da Unesco, o Brasil poderia se encontrar em uma situação melhor se não fosse a baixa qualidade do seu ensino. Das quatro metas quantificáveis usadas pela organização, o País registra altos índices em três (atendimento universal, igualdade de gênero e analfabetismo), mas um indicador muito baixo no porcentual de crianças que ultrapassa o 5º ano. Problemas que a educação brasileira ainda enfrenta, a estrutura física precária das escolas e o número baixo de horas em sala de aula são apontados pelos técnicos da Unesco como fatores determinantes para a avaliação da qualidade do ensino.
Por que muitos alunos abandonam a escola?
Muitos jovens não estão satisfeitos, alegando que temos lhes oferecido muitas futilidades ao invés do saber real sobre a vida. Então, eles se cansam da escola, abandonando-a por julgarem que ela não lhes oferece nada de novo. O conhecimento sobre o nascimento do planeta Terra, das belezas e dinâmicas da natureza, e do funcionamento dos mecanismos que possibilitam a vida são indispensáveis para a formação de uma humanidade que possa admirar a vida, a cooperação e a paz. Precisamos conscientizá-los de que fazem parte do povo dos seres humanos e, portanto, necessitam servir-se da lei do permanente movimento na direção da contínua melhora pessoal e geral das condições e de qualidade de vida, e para tanto precisamos privilegiar ensinamentos de acordo com a realidade dos estudantes.
O ensino informal está relacionado ao processo de socialização do homem. Ocorre durante toda a vida, muitas vezes até mesmo de forma não intencional.
Estamos aprendendo constantemente e por diferentes vias e agentes. Mas necessitamos de modelos que nos inspirem a nos tornarmos melhores.
A educação tem como base incentivar o preparo para a vida, pois através dele os jovens adquirem maior consciência sobre si mesmos, o que os conduz ao aumento do interesse e capacitação para o aprendizado geral, inclusive o profissional, ficando mais aptos para ingressar no mercado de trabalho.
Todos nós percebemos que a escola está passando por uma séria crise na sua função. Temos uma enorme população de adolescentes despreparados para a vida. As famílias se desestruturam, os pais não conseguem motivar os filhos a se prepararem para a vida, isso leva a escola a assumir responsabilidade ainda maior, exigindo dos professores esforço e dedicação como em nenhuma outra época.
Para que seja alcançada uma boa educação, necessitamos resgatar o respeito humano e a consideração mútua na convivência e nas salas de aula, oferecendo aos professores reconhecimento e apoio para motivar os alunos à:
- aderir ao hábito da leitura, mostrando aos jovens uma visão mais real e otimista da vida;
- adquirir interesse na formação pessoal;
- aumentar a conscientização para a necessidade do contínuo aprendizado e aprimoramento pessoal.
Nascemos para nos mantermos em atividade desenvolvida com sentido e dedicação, e quando fazemos isso, nos alegramos com o trabalho bem feito e nos sentimos felizes. O grande trabalho a ser realizado está em nós mesmos, no desenvolvimento de nosso potencial. O propósito da existência humana é a busca do autoaprimoramento, pois com capacidade de raciocinar e discernir, o ser humano está apto a distinguir intuitivamente o que é certo.
Entre nós, no Brasil, o que se observa é a falta de habilitação dos estudantes para a atividade de leitura e para o raciocínio lógico, pois ambos capacitam o leitor a se tornar autodidata, buscando o conhecimento nas áreas de sua preferência. A leitura propicia a movimentação da inteligência emocional, o eu interior, e o raciocínio lógico, a analise reflexiva que leva à compreensão intuitiva que é a real compreensão.
Capacitados a ler bem, os estudantes vão começar a raciocinar com mais clareza, e estarão mais aptos a definir as suas metas e a aprender sempre. A educação é a solução para um melhor futuro, mas só desejar não é suficiente, é preciso querer de fato e estar disposto a agir.