No artigo publicado no site
Âmbito Jurídico, intitulado
“Dever fundamental de educação para o século XXI. Educação para o futuro e para o desenvolvimento no Brasil”, Marlus Pinho Oliveira Santos, advogado Mestrando em Direito governança e políticas públicas na Unifacs, faz uma importante análise sobre a educação.
Ele cita Yuval Noha Harari, professor israelense de História, importante autor do best-seller
“Sapiens: Uma breve história da humanidade” (2015) e mais recentemente de “
Homo Deus – uma breve história do amanhã” (2016), o qual destaca que ninguém sabe muito bem para onde vai o futuro, sabe-se com certeza que as mudanças serão drásticas. Harari afirma que a elite econômica atual já não precisa da massa de trabalhadores inservível. Com a utilização das máquinas, muito da força de trabalho humana não será mais necessária, e o que chama a atenção não é que as pessoas estejam a denunciar que estão sendo exploradas; elas denunciam que nem mesmo exploradas elas estão sendo; elas foram esquecidas, eis uma das causas do Brexit e da eleição de Donald Trump.
Outro destaque no artigo é para a reflexão da jornalista Érica Fraga, que em sua coluna sobre educação no jornal Folha de São Paulo toca na importante questão acerca de quais são as competências que serão importantes para o futuro no mercado de trabalho. É preciso estruturar uma educação que nos forme para a resolução de problemas concretos, que abandone o mundo da decoreba pura e simples, da resolução de problemas de livro texto ou de apostila e que abrace o mundo, no sentido da preparação e da invenção da realidade, a saber, a persecução de competências para dar o salto tecnológico das próximas décadas ou pelo menos estarmos aptos a nos engrenar nos saltos que outros países derem.
É importante acrescentar que no Brasil de muitas famílias desestruturadas, o governo descuidou da educação, esquecendo sua responsabilidade de dar boa formação aos jovens, permitindo o crescimento da indolência da população para mantê-la subordinada às cartilhas de dominação. A educação tem de formar seres humanos de qualidade, com bom senso e clareza no pensar.
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