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Educação infantil


18/03/2019



 Há anos eu estimulo algo com as crianças que tem funcionado no meu modo de ver embora eu tenha recebido algumas críticas, as quais eu respeito, mas depois dos últimos acontecimentos resolvi compartilhar. 

O Leo, para ganhar um dinheirinho extra, cuidou sozinho do corte dessa parte do jardim por algumas horas e ficou muito feliz por isso. Essa ação o ensina que o dinheiro vem do trabalho honesto, não importa qual seja ele, e que temos de valorizar todas as profissões sem exceção alguma. 

Eles tiram os pratos da mesa, ajudam a fazer o supermercado, carregam as compras e outras atividades na casa e quando fazem xixi na tampa da privada ou no chão, tem de limpar, e quando não sabem quem fez, os três são obrigados a limpar juntos, resultado: passaram a acertar a "pontaria" e acredito que essas pequenas ações os ensinem a serem "homens".

Me admira quando muitos me dizem aceitar essa teoria quando seus filhos fazem os intercâmbios, ou seja, no exterior serve, mas no Brasil não.

Aqueles que como eu nasceram na década de 1970 nunca reclamaram ou tiverem de ir fazer terapia por terem levado bronca, castigo ou tapas dos pais quando mereceram. O respeito aos avós e às pessoas mais velhas vem da educação básica e pouco importa o nível social, mas isto os ensinará, não por força de lei, a os respeitarem em todos os sentidos. 

Muito mimimi geral tem prejudicado essas crianças e depois não adianta dizer que a culpa é do videogame ou das armas como eu tenho ouvido. 
 
Abaixo uma parte de um texto que serve para reflexão:

"GERAÇÃO NUTELLA - Quem são eles?

Dormem na cama dos pais até quando querem. Largam mamadeira e chupeta quando querem. Só comem o que querem. 
E daí? Que mal faz?
Social aos 11 anos.
Melhor celular a cada Natal. 
Surdos com seus fones de ouvido. 
Centenas de amigos virtuais.
Não pensam nos riscos. 
Vida social? Se não for top, nem vou. Alto grau de exigência. Conseguem tudo o que querem. 
E daí? Que mal faz?
Os pais não precisam brincar. 
O celular faz isso. 
Os pais não precisam buscar nas festas. 
O Uber faz isso. 
Os pais não precisam cozinhar. 
O Ifood faz isso. 
Os pais não precisam nem educar. A escola integral faz isso. 
E daí? Que mal faz?
Nem pensam que tudo o que o filho quer é "um puxão de orelha" e uma bronca: "hoje não é dia de festa! Vai comer comida que presta!" Criar filhos está "mais fácil", mais cômodo, afinal, a criança resolve tudo com cliques na tela. 
E daí? Que mal faz?
Os pais estão desconectados. Precisam de ajuda, mas só aceitam quando a bomba explode. 
Pais e filhos sob o mesmo teto, mas diálogo zero. Nem filme juntos. Pensar virou uma coisa que dói. Fazer a criança pensar parece que é fazê-la sofrer.
E o que você quer ser quando crescer? 
Youtuber. Blogueira. Digital influencer. 
Estudar, entrar na faculdade, se especializar... imagina!! Não sei esperar. 
Não sei ouvir não. 
Não sei o que é frustração e rejeição. 
Culpa de quem? 
Ops! Não se pode falar nisso. 
Não pode é mais nada. 
Não pode dar palmada, não pode falar alto, nem em pé com a criança. Não pode castigo. Não pode nem falar não. 
E o tempo passando. Os filhos crescendo. Drogas e suicídio aumentando.
Querem tudo pra já.
Bem no esquema "venha a nós o vosso reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". E ai do adulto que não disser "amém"."

Grande abraço a todos, Claudinho.      

Claudio Camargo Penteado
Texto publicado originalmente no Facebook em 16 de março de 2019.



Comentários:


B. Dutra comentou em 18/03/2019 - 11:03:58


A questão dos jovens é de suma gravidade, pois não aprenderam desde cedo a lei do equilíbrio e pensam que podem tudo sem esforço nem responsabilidade. A energia da adolescência é dirigida para a licenciosidade sem ter reconhecido a grande responsabilidade do ato de geração. Habilidosos teóricos insuflam o ódio sem querer reconhecer a lei da reciprocidade.


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