Um contraste entre realidade e ficção, que busca examinar os fatores que induziram a humanidade a desfrutar com ganância dos bens que possui no presente, sem grandes preocupações com o futuro. Em “2012… E depois?”, Benedicto Ismael Camargo Dutra busca conduzir o leitor através de uma história que o despertará para os problemas fundamentais da humanidade que, com o atual modo de viver, independentemente das profecias e projeções em torno do ano de 2012, está sendo conduzida a uma contínua deterioração na qualidade de vida. 
 

O livro é um convite à reflexão sobre as reais atitudes que estão retardando a evolução do ser humano e suas consequências ameaçadoras para as próximas gerações. A obra será lançada na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no estande do Grupo Editorial Scortecci – Avenida 1 com rua M – no próximo dia 13 de agosto e contará com a presença do autor, das 17 às 20:30h.

Em “2012… E depois?” o autor conta a história de um africano defensor da paz mundial, atento às profecias que fixaram o ano de 2012 como marco decisivo para a Humanidade. Engajado no estudo das alterações climáticas e da evolução humana, ele vem ao Brasil para aprofundar suas pesquisas e, no Rio de Janeiro, acaba se deparando com o trabalho de uma brasileira que vive em prol da melhoria nas condições de vida das novas gerações. Imediatamente fica encantado com a forte e delicada mulher.

 Sob o exemplo da brasileira, o homem passa a concentrar esforços para encontrar meios mais adequados de combate à decadência, a falta de consideração para com o próximo, a irresponsável atuação sobre o meio ambiente e o individualismo. Além de se encontrar no meio da encruzilhada pela busca da plenitude que abrisse o caminho para a tão sonhada paz mundial, ele tinha de arrumar uma forma de, em seu retorno, levar consigo a mulher amada.
 

“Tendo como base os fatos cotidianos, o livro põe em destaque a necessidade de nos dedicarmos pela busca de uma forma de viver que agregue qualidade e valores. Numa educação sempre em nível abaixo do desejado e decadente, é preciso mostrar exemplos que reflitam o verdadeiro sentido da vida. Estamos enfrentando as inquietadoras consequências das alterações relacionadas ao clima, mas também a desorganização das cidades, a limitação dos recursos e o despreparo das pessoas”, analisa Dutra.
 

Em meio a tantas informações pessimistas e contraditórias, a obra destaca a atuação de um grupo de homens e mulheres conscientes das responsabilidades que, acompanhando o desenrolar da Conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, queria apresentar o resultado de suas pesquisas e experiências sobre a real situação do meio ambiente e propor soluções que possam interromper a continuada regressão da espécie humana.
 

Ao levar para os leitores uma análise sobre a realidade atual, o autor utiliza-se da ficção para exemplificar atitudes positivas e que despertam no espírito humano o anseio para combater injustiças, cobiça, corrupção e a utilização irresponsável dos bens naturais que degrada o meio ambiente. “A trama mostra que precisamos de líderes humanos voltados para um desenvolvimento de qualidade, sempre em busca de melhorias, pois somos responsáveis pelo futuro”, declara Benedicto Dutra, dizendo ser este um dos objetivos de seu livro.
 

Sempre preocupado em promover a leitura como base para informação e formação das novas gerações, o escritor ressalta que “é preciso conscientizar as pessoas de que os livros constituem o grande amigo para todas as fases da vida. Eles são orientadores por vocação e contêm um ingrediente indispensável para o homem moderno: as informações que necessitamos para viver melhor”, afirma Benedicto Dutra, defendendo a importância da leitura para ampliar o conhecimento e a autoconfiança como bases para fortalecer a sociedade contemporânea.

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