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ENGENHARIA CÓSMICA

Benedicto Ismael C. Dutra
03/12/2008



Na concepção original da engenharia cósmica, o planeta Terra foi dotado de todos os mecanismos automáticos para a preservação de sua saúde e equilíbrio, pois tudo foi criado dentro dos princípios estabelecidos pelas leis naturais da Criação. Ao ser humano foi dada a livre resolução para que, reconhecendo essas leis, orientasse a sua vida por elas, assim colhendo saúde, alegria, crescimento e bem-estar.

Contudo, o ser humano se afastou da rota prevista, passando a agir arbitrariamente. A capacidade para agir lhe é inerente, no entanto, tem de arcar com as consequências, pois as leis da Criação são autônomas e atuam automaticamente produzindo as consequências decorrentes das ações humanas que, infalivelmente, recaem sobre os seus geradores.

Corremos o risco de ver prejudicada a produção de alimentos em decorrência dos efeitos das alterações climáticas.

A temperatura no Ártico está 5°C acima da média, um recorde que demonstra uma forte diminuição do banco de gelo, provocada pelo aquecimento global. Segundo o economista e cientista político alemão Elmar Altvater, de 70 anos. "Nenhum cientista imaginou aumento da temperatura nesse patamar. E todo mundo só fala da crise financeira", lamenta. Segundo ele, "o fenômeno é tão terrível quanto a questão econômica e ninguém está dando atenção", e complementa: "Não há dúvida que precisamos nos adaptar rápido a um novo tipo de vida. O mundo vive dois dramas: a crise financeira e a crise climática. As duas estão interligadas", defende Altvater, um estudioso das relações entre economia e ecologia.

Atualmente, cerca de 6,7 bilhões de seres humanos habitam o planeta, necessitando de dar abrigo, vestimenta, e sustento para seus corpos através dos alimentos e da hidratação. Mas a saúde há muito tempo foi embora. A maioria dos habitantes do planeta sofre de alguma enfermidade. A saúde humana está intimamente ligada à contaminação do meio ambiente.

É lamentável que tenhamos que assistir a continuada regressão de tudo em São Paulo e no Brasil.
Um em cada seis paulistanos vive em favela. 400 mil famílias, cerca de 2 milhões de pessoas ocupando uma área de 30 km2 de barracos. De quatro anos para cá houve um aumento de 38% nessa população. As favelas incharam verticalmente sem grande expansão da área. Dos cerca de 11 milhões de habitantes de São Paulo, 3,4 milhões vivem em moradias precárias. Tal situaçao deveria ter sido evitada através de um planejamento da vida mais consentâneo com as leis naturais da Criação. Agora estamos diante de um desequilíbrio com a utilização de mais recursos de que a natureza dispõe, ou é capaz de repor. Assim a vida poderá se tornar muito precária pela falta de conscientização da população, e maior preocupação das autoridades sempre voltadas para os aspectos do dinheiro, deixando de lado tudo o mais.



Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012...e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” ,“A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin - Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7
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