A fase inicial mais se assemelhe a um vídeo game, o filme vai crescendo, embora com alguma previsibilidade, mas empolga pela posição delicada em que Alex Murphy, o Robocop, fica em meio aos interesses econômicos na produção e venda das máquinas policiais. Interessante de se ver. Fica bem nítida a manipulação da opinião pública, conduzida para decisões que julga ser de livre escolha. Um ensaio de neurociência no estudo da dinâmica cerebral, muito distante, porém do núcleo interior humano, que quando desperto, se sobrepõe ao raciocínio.
Como as máquinas, os humanos também estão sujeitos a manipulações em sua consciência. Temos de estar vigilantes para não engrossarmos as massas de manobras.