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VAMPIROS, OU PARASITAS DO DIA-A-DIA

Esméria Garcia Oséas
27/03/2012



Com a palavra “vampiro” imediatamente nos vem a imagem de um espectro, ou melhor, dizendo de um fantasma que, segundo o vulgo, suga o sangue dos vivos. Também se usa essa palavra para se referir aos morcegos que sugam o sangue das pessoas e dos animais. Existe ainda uma terceira conceituação: a que se refere a uma pessoa de cobiça, que enriquece em detrimento das demais. O fato de alguém enriquecer às custas de seus semelhantes, materialmente falando, é tão comum, que hoje pouca importância se dá a isso. Classifica-se tal pessoa como astuta, sagaz, que “venceu na vida” e outras coisas do gênero. Se é honrado ou não, isso não importa, pois a noção de Causa e Efeito, inserida na vida do ser humano, é aí completamente ignorada. Mas, não é a respeito desses que quero falar ainda.

Refiro-me em primeiro lugar às pessoas que, apenas com suas presenças roubam, até mesmo inconscientemente, as energias das pessoas com quem convivem. Trata-se de um processo natural, onde pessoas dominadoras sugam as energias de outras que indolentemente se deixam tiranizar.
 
A escritora Roselis von Sass em sua obra O Livro do Juízo Final, cita: “Quando pessoas habitam muito juntas uma casa na Terra e se deixam tiranizar caladas por um habitante, tolerando a sua impertinência e mania de dominar, e portanto temerosas se rebaixam em vez de enfrentá-lo, elas perdem energias. Tornam-se mais fracas, ao passo que o tirano fica cada vez mais poderoso e mais impertinente”.

Há também pessoas que através do olhar, ou de um toque ou ainda pela simples proximidade, absorvem a energia de outras que ficam cansadas, irritadas, sem saber o motivo. E não há como neutralizar essa apropriação indébita, a não ser através do verdadeiro Saber.
 
Também a ciência já há alguns anos começou a se interessar sobre o assunto. A neurocirurgiã e psiquiatra turca Shafica Karagulla, formada em medicina na American University de Beirute e com especialização em psiquiatria no Royal College de Londres, escreveu já há muitos anos, um livro sobre o assunto, chamando tais pessoas de “parasitas” e “sugadoras”. Disse ela nessa obra: “Parasita é uma pessoa que tem a capacidade de absorver a energia de outras pessoas”. Citou alguns exemplos: “Carrie é uma garota americana. Todos os que saíam com ela recusavam um segundo convite. Sentiam-se cansados e irritados. Lorraine foi vítima de uma parenta, sua tia, que é sugadora. Viviam juntas na mesma casa e Lorraine estava sempre cansada. Apesar de gostar da tia, não conseguia entender porque sentia forte irritação quando conversava mais tempo com ela. Um dia sua tia precisou viajar e ela se recuperou completamente. Quando a tia retornou, tudo recomeçou”.
 
Nesses exemplos fica claro que a irritação sentida pela vítima em relação ao parasita funciona como um instinto de defesa. Também uma criança pode, por exemplo, absorver as energias da mãe e irritá-la. Pode ainda acontecer o inverso. São também “vampiros ou parasitas” o enorme império dos tiranos. Nunca houve tantos como agora. Estão por toda a parte. Na direção das nações, de empresas, de famílias. O processo de sugadores e sugados efetiva-se em qualquer lugar ou situação. Entre pai e filho, professor e aluno, vendedor e comprador… Quantas vezes uma pessoa, ao entrar numa loja, é abordada por um vendedor insistente que a envolve de tal forma, instigando-a a comprar um produto, que consegue desgastar sua energia mental. A pessoa acaba comprando e, ao chegar em casa, arrepende-se, não entendendo porque comprou aquilo. Para reconhecer um “vampiro” basta analisar seu comportamento. Estará sempre baseado no egoísmo, que é uma característica peculiar desse tipo de gente, pois dessa forma está sempre sorvendo energia para si própria.

Basta agora cada um analisar seu círculo de amizades e de seus familiares e aprender a distinguir um “sugador”. Quando identificar um sugador, não se deve humilhá-lo ou em tom de brincadeira chamá-lo de vampiro. Tais brincadeiras ferem e não ajudam em nada.

Quero ainda citar aqui que não é difícil identificar um “sugado”. Está sempre abatido, depressivo e desanimado. Pode estar sendo sugado por alguém muito próximo ou ainda por uma pessoa do Além.
 
Para se livrar de um “vampiro” é preciso ser forte, espiritualmente falando, ser bem alimentado e acima de tudo ter uma fé inquebrantável no Senhor de Todos os Mundos!



Esméria Garcia Oséas – esmeriago@hotmail.com
Comentários:


Evelyn (ecpaiva@contax.com.br) comentou em 31/07/2013 - 15:07:21

Gostaria de saber mais sobre Vampiros, pois me interessei, por onde começo?

PAULO (paulopinheiro.pp@gmail.com) comentou em 21/11/2013 - 16:11:57

Boa tarde. Fui muito feliz neste final de tarde ao pesquisar tal tema. Estou em processo de separação, e identifiquei em minha ex-mulher o perfil de um sugador de energias. Pra ela nada presta, principalmente as pessoas. Lembro-me que aos sábados e domingos quando a ajudava a fazer o almoço, ela só fazia críticas da vida dos outros, ninguém prestava. Quando não criticava outras pessoas, me atacava, porque não conquistei isso, não conquistei aquilo, enfim nem eu prestava. Isso quando não acordava com um péssimo estado de humor. Aí conheci uma outra pessoa, totalmente diferente; fina sempre com o pensamento elevado à Deus, passamos a praticar o hábito de fazer orações, nos combinamos muito, ou seja em grau, gênero e número. Agora, acontece uma inexplicável pena que sinto da ex. às vezes uma certa culpa também me assombra, nem sei de onde vem essa maldita culpa, se ela só me fez mal durante muito tempo, se fez bem, nem me lembro. Quando encerrávamos as conversas, que mencionei o teor, sempre me sentia mal, um desconforto inexplicável me acometia. Ela também adora se passar por vítima, até mesmo no seu geito de falar, dá a impressão que ela é uma pobre coitada. Outro caso também de vampirização, é quando encontro com um vizinho, que não deixa niguém falar, só ele é que fala. Saio muito mal dos encontros.Enfim, pretendo me ater mais ao assunto, e assim desenvolver mais proteção.
Muito obrigado.
Paulo Pinheiro.


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