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PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO – 2011/2020

Benedicto Ismael C. Dutra
31/07/2012



A boa educação deve iniciar na primeira infância

Para fortalecer o Brasil, é imperioso dar bom preparo às novas gerações desde a primeira infância. Prefeituras, governos estaduais e a União devem unir esforços e verbas, para o fortalecimento, como afirmou a presidente Dilma Rousseff na Conferência Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, realizada em julho de 2012: "Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para as suas crianças e adolescentes. Não é o PIB, é a capacidade do país, do governo e da sociedade para proteger o seu presente e o seu futuro".

Mais de um bilhão de crianças estão sem educação básica, o que aponta para um futuro sombrio e caótico. No Brasil, em particular, o desinteresse dos alunos e a educação de baixo nível resultam em desvantagem, em comparação com outros países, já que os alunos terminam a escola entre os menos educados do mundo.

Há dois anos, o então ministro da Educação, Fernando Haddad, entregou o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) para a próxima década. A meta número 1 do PNE é o atendimento à população infantil: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até três anos.

Entre os problemas da educação no Brasil estão a dificuldade de ler com fluência (e compreender o que estão lendo) e o abandono escolar, devido à repetência no início do ensino fundamental. Faltam estímulos para que as crianças se interessem em aprender. Sete entre dez crianças brasileiras de até cinco anos estão fora da escola. Portanto, o ensino infantil é a esperança para o país e para as populações carentes.

O PNE repete algumas das metas já aprovadas em 2001 e que não foram cumpridas. Dentre elas, a erradicação do analfabetismo, a inclusão de 30% dos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior e a garantia do atendimento em creches para 50% das crianças de até três anos.

Torcemos para que o panorama educacional mude, pois como disse a presidente Dilma: “O Brasil vai ser um país desenvolvido quando todas as crianças e seus jovens tiverem acesso à educação de qualidade. Lugar de criança e adolescente é na creche e na escola; é nas escolas técnicas, é nos campos esportivos, é em todas as manifestações artísticas é, sobretudo, em um ambiente seguro, livre da miséria, da violência e dos abusos".

A base da boa educação começa na infância, mostrando as maravilhas e prodígios da natureza, das florestas, dos campos, montanhas, rios e mares, a beleza das flores e de outras riquezas do mundo. Resta torcer para que, como prometeu a presidente Dilma, até o final de 2014, passe de 33 para 60 mil o número de escolas de ensino fundamental e médio com dois turnos, dando alicerce para construir uma nação mais forte e com justiça social com respeito à lei do equilíbrio entre o dar e o receber, e à lei do movimento, em ações que busquem transformar o sonho em realidade. Esperamos que seja o grande plano da educação.



Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012...e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” ,“A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin - Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7
Comentários:


B. Dutra comentou em 25/10/2018 - 22:10:13

Quando surgiu o plano confesso que me entusiasmei, pois sabemos que o Brasil vem descuidando da educação infantil e de base há décadas. Hoje há tristeza, a educação e o preparo das novas gerações piorou muito, onde isso vai parar. Precisamos de gerações fortes, bem preparadas, interessadas em melhor o Brasil e sua gente, com foco e raciocínio lúcido, aptas a identificar problemas e buscar soluções.
O descontentamento com a forma como Brasil vem sendo governando há décadas gerou a indignação que se sobrepôs ao torpor, revelando as manobras escusas para manipulação. Não só a gestão corrupta dos últimos 13 anos com a aparência de visar à melhora das condições, mas todo o histórico da república atesta o descaso com a população, seu despreparo e piora da qualidade de vida. Há uma encruzilhada, uma mudança de rumo, mas a bagagem dos erros e a reação de interesses pessoais feridos pesam, gerando turbulências. Governo e povo têm de se unir com sinceridade para fazer o Brasil um bom lugar para se viver.


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