Nesse filme, o que mais agrada é observar o surgimento da amizade desinteressada, aquela que estimula a ação construtiva, como é o caso do personagem interpretado por Clint Eastwood, sempre se ocupando com algo como aparar a grama do jardim ou consertar alguma coisa danificada.
Outra coisa importante é a indagação feita sobre o significado da vida e o enigma da morte, pois exatamente por desconhecer o significado da vida, os seres humanos estão vivendo de forma mecânica, sem alegria nem progresso real. Muitos seres humanos permanecem indolentes e acomodados, apesar do muito que há por fazer para criar beleza à nossa volta e amenizar a aspereza resultante da falta de consideração e amor.
O uso do cigarro como meio de preencher o vazio da vida não oferece um modelo edificante, ao contrário, mostra como é danoso para a saúde. A busca de soluções extremadas ou martirizações, como forma de reconciliação com o Criador, também não. No mundo de hoje temos que reconhecer as incoerências da civilização, investigar as suas causas e lutar para que os problemas sejam solucionados de forma humana, sem a morbidez que se tornou usual.